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Channel: Quilts são eternos...
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The heart is hard to translate

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Segue um tributo à nossa musa Florence Welch -- em imagens, porque, afinal, o coração tem uma linguagem própria que eu, apesar de toda a minha cultura, não consigo traduzir nem comandar. 
As palavras me escapam e voltam todas destruídas!... Que lástima!

Detalhes

And the heart is hard to translate,
It has a language of its own,
It talks in tongues and quiet sighs
And prayers and proclamations




Trapped in a jar...

But with all my education,
I can't seem to command it,
And the words are all escaping me,
And coming back all damaged




Embrulho

In luv with linen

Coras Renascença

Coração alado

Necessaire Cora Coralina #2

Chez maman ❤

Baby quilt corações

Ponto de cruz


Créditos:
Trechos da música All This and Heaven Too (Florence + The Machine)
Todas as fotos: Quilts são Eternos
(por Helena)

Elucubrações dominicais sobre a data de ontem

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Gostaria de ter feito estas elucubrações hoje de manhã, com a cabeça fresquinha, cheia de pensamentos sobre o 12 de outubro. Aliás, desde ontem de manhã, venho pensando nessa data, tão cheia de acontecimentos através dos tempos. Acontece que me mudei há duas semanas e ainda não tenho cortina no meu cantinho novo elucubrativo. O sol bate em cheio aqui pela manhã. Estou na mesma posição do apezinho anterior, de frente para a torre nova de televisão, só que mais distante. Aí não deu para escrever, com tanto sol do cerrado batendo nos meus olhos.

Foto: Kispy/htforum, do blog http://www.redecol.com.br/2011/11/
Para mim, o 12 de outubro tem três significados principais: Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil; Dia da Criança; Dia da Hispanidade.
Acho que isso aqui vai ser longo; mas vamos lá. Sempre achei encantadora a  história da imagem achada no rio Paraíba do Sul, por pescadores. Quem é católico conhece bem a história do achado da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Talvez não saibam que é feriado nacional no Brasil desde 1980, quando o Papa João Paulo II consagrou a Basílica, que é o quarto santuário mariano mais visitado do mundo. 
Imagem de Nossa Senhora Aparecida, que apareceu para os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves em outubro de 1717.
O fato de ser o Dia da Criança uma festa significativa para mim, tem a ver com a Helô, minha neta querida, que está naquele estado intermediário, de já não ser criança, e ainda não ser adulta. "Você, menina moça, mais menina que mulher" (viva o Tito Madi!). Aliás já falei sobre essa canção nesta postagem de 2010. 



O Dia da Hispanidade tem a ver com a minha atuação como professora de Espanhol. Penso muito na vida misteriosa do Colombo, com o Gérard Depardieu chegando lá na ilha de Guanahani, hoje San Salvador. Voei muito, não foi? A Wikipedia tem uma página bem completa sobre Colombo, vale a pena, para quem gosta de histórias da História. Aliás, falei sobre o filme aqui. Tem até a música do filme, com o Vangelis.


1451-1506
Mas no 12 de outubro aconteceram outros fatos muito importantes. Vou relacionar as que me dizem algo mais; quem quiser saber dos outros fatos, pode olhar aqui.
Em 1808, D. João VI funda o Banco do Brasil. Podem achar o que quiserem do pai do D. Pedro de Alcântara, que, aliás, nasceu em 12 de outubro de 1798, mas acho D. João VI um cara espertíssimo,  nada boboca, como muitos historiadores o pintam. Sabido como ele só, fugiu na hora certa das garras de Napoleão Bonaparte. Na biografia de Napoleão, ele se refere assim a D. João VI: "Foi o único que me enganou". Ainda com referência à família imperial, foi em 12 de outubro de 1822 que o Brasil declarou oficialmente a independência de Portugal. Nosso Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon é proclamado imperador do Brasil, com o nome de D. Pedro I. Depois ele foi D. Pedro IV em Portugal, mas aí já é outra história. 
 ...se "bem que não fosse bonito, era simpático, bem constituído, de cabelo preto e anelado; tinha nariz aquilino, olhos pretos e brilhantes, uma boca regular e dentes muito alvos".(Isabel Lustosa - D. Pedro I - Companhia das Letras)

Porque sou carioca: 12 de outubro de 1931 - inauguração do monumento do Cristo Redentor.
Porque amo Brasília: 12 de outubro de 1960, criação da cidade-satélite do Gama, hoje Região Administrativa do Gama, cidade em franco desenvolvimento. E tem a Sociedade Esportiva do Gama, da qual o Guto, meu filho, candango orgulhoso de ser candango, é torcedor.
E, por último, porque o 12 de outubro é o Dia Nacional da Leitura aqui no Brasil (desde 1980) - não confundir com o Dia Nacional do Livro (29 de outubro).
É isso aí.
(por Cecilia, no final de um domingo ensolarado no Planalto Central)

Os desafios da Nina Dias (final)

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A Nina Dias desafiou, e eu encarei: doze blocos para bordar, com desenhos da Anni Downs. Ontem à noite enviei o último quadrinho. Na postagem de 28 de junho mostrei os quatro primeiros; na de 12 de agosto, mostrei mais trêsA Anni Downs mora na Austrália e tem um blog chamado Hatched and Patched. Vale a pena conferir. Aliás, é só dar uma "googlada" em Anni Downs, que aparece muita coisa interessantíssima.

Aqui estão os cinco restantes: 







O que vou fazer com eles? Sei que será uma manta, ou colcha. Só não sei ainda como será a disposição. Aceito sugestões!

A Nina está me convidando para mais um desafio. Olhem só o que ela me escreveu, quando recebeu meu ultimo bloco: 
"Que  bonito Cecília!
E agora ficou animada para outro desafio, temos mais um de bordado livre. Vá até a galeria do Segundo desafio misterioso de bordado livre e veja alguns trabalhos de outras amigas, quem sabe se  inscreve, também!"

Os blogs da Nina são: Tecidos Floridos e Um ponto e nada mais.

Será que aceito um novo desafio???
(por Cecilia)

Recordando ... "mia senhor branca e vermelha" ...

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Quando a Helô nasceu, eu estava morando no Rio. Fui a Brasília para o nascimento dela; mas depois voltei ao meu querido Bairro Peixoto. Vivia olhando as fotos que a Helena mandava e usando um recurso de montagem que agora nem sei mais usar. Depois foi que passei a ficar mais tempo em Brasília e a vir ao Rio de vez em quando, quando a saudade aperta ...
Estou agora no Rio. Revendo fotos antigas, encontrei o álbum que comecei a fazer com as montagens. No dia 1º de novembro de 2002, portanto há onze anos, eu escrevi debaixo desta foto:


Meu amorzinho:
Esta poesia foi escrita no século XII por um rapaz apaixonado por uma jovem que tinha o apelido de Ribeirinha. Por isso, o nome da poesia é Cantiga da Ribeirinha. Eu vivo chamando você de "mia senhor branca e vermelha". Aí a mamãe Helena disse pra eu copiar essa poesia para você, minha senhora branca de faces rosadas:
No mundo no me sei parelha
Mentre me for como me vay
Ca ja moiro por vos - e ay
Mia senhor branca e vermelha
Queredes que vos retraya
Quando vos eu vi en saya
Mao dia me levantei
Que vos enton non vi fea

(No mundo não sei de ninguém igual a mim/ Enquanto minha vida continuar como vai/ Porque morro por vós - e ai!/ Minha senhora branca de faces rosadas/ Quereis que vos descreva/ Quando vos vi sem manto!/ Infeliz o dia em que me levantei/ Pois vos vi tão bela!)

O nome do poeta é Paio Soares de Taveirós. Esse texto está escrito em galaico-português, uma língua que deu origem ao nosso português e ao espanhol.
A vovó Ciloca te ama muito, "mia senhor branca e vermelha".
Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2002.

Está na hora de dar o álbum para a Helô ...

Para quem quiser saber um pouquinho mais sobre a Ribeirinha.

Como gosto de ser avó!
(por Cecilia, em momento de extrema "tendresse")


Quilts na pintura

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Já falei aqui sobre um site que sempre visito - I am a Child (children in art history). Andei passeando por lá e encontrei esta pintura, que me encantou:

Bedtime Story
O autor se chama Jim Daly. O site informa que ele é americano e que nasceu em 1940. Procurei mais um pouquinho e encontrei alguma coisa sobre ele: nasceu em Oklahoma e estudou no Art Center College of Design, em Los Angeles. Na sua página diz que sua inspiração vem dos dias da infância (podem ler melhor aqui - A little about me). Na colcha do quadro, aparece o bloco que se chama "Irish Chain" (corrente ou cadeia irlandesa). Esse padrão surgiu por volta de 1814 e foi muito popular na década de 1840. Segundo o que andei lendo (tudo na Internet), não teve origem na Irlanda, mas entre os Amishes e o Menonitas. A Helena já mostrou umas fotos dos menonitas neste post - St. Jacobs Country - e sobre os amishes, neste - Lerê, lerê, ou quiltando à moda Amish. O bloco Irish Chain é muito popular até hoje; afinal, é de fácil execução, e o resultado é realmente muito bonito.
No Quilterscache, da Marcia Hohn, há um passo a passo muito bom; no da Jinny Beyer, um do Double Irish Chain; e no da McCalls, um do Triple Irish Chain
O estilo do Jim Daly é o chamado Americana, bem rural (country). O tema "quilt" está presente em outras obras desse pintor:

Drifting Off
Early rises

To all a good night

Cozy corner

Gostei!
(por Cecilia )

22 de novembro - Dia de Santa Cecília - Dia do Músico

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Vai ser uma postagem musical! Em homenagem às minhas xarás! Gosto muito do meu nome!


A canção - de Paul Simon - foi gravada pela primeira vez por Simon e Garfunkel , para o álbum de 1970, Bridge Over Troubled Water .


Cecilia - de Luiz Cláudio Ramos e Chico Buarque - linda! Do disco "As Cidades", de 1998.

Em 2011, comemorei o dia, falando sobre a Santa do meu nome (Novembro e Santa Cecília)
Para saber sobre Santa Cecília - padroeira dos músicos - aqui.
(por Cecilia)




... a luz do amor brilha dentro de cada coração ...

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O dia em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristinho está chegando. Que todos tenhamos paz em nossos corações! A canção de Gloria Estefan transmite tudo o que devemos desejar para nossas vidas.  

 Ilusión, Navidad,

Con tus sueños a volar
Siembra paz
Brinda amor
Que el mundo entero pide más ...


(por Cecilia, sempre com muito amor no coração)

Meu villancico preferido

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Já escrevi sobre  o Carlos Núñez nesta postagem: Mais retalhos urbanos - Dublin e Santiago de Compostela. No CD "A irmandade das estrelas" (não se enganem; esse título não está escrito em português, mas em galego!), a faixa "Villancico para la Navidad de 1829" me leva a altas elucubrações. Nesta época de Natal, sempre a escuto, com grande alegria. 


O villancico  é um gênero musical muito popular na Espanha e nos países latino-americanos. É cantado ou tocado na época do Natal. Teve origem no séc. XV e seu apogeu foi no Renascimento. Inicialmente era cantado em festas populares, sem alusão ao Natal; aos poucos, começou a ser cantado nas igrejas e a referir-se especialmente ao nascimento do Menino Jesus. Há um bom histórico do villancico neste link.
Minha curiosidade foi despertada pelo título " para la Navidad de 1829". Vamos a  Mondoñedo, na província de Lugo, no nordeste da Galícia (ou Galiza, se preferirem). A catedral de Mondoñedoé monumento nacional e foi construída no séc. XIII.  O Villancico para la Navidad de 1829  foi composto, em 1829, pelo mestre-capela da catedral de Mondoñedo, José Pacheco. José Pacheco nasceu (1784) e morreu (1865) em Mondoñedo. Começou ainda criança no coro da catedral e foi mestre-capela, desde os 21 anos, por sessenta anos.  Meu pensamento voa (ai, como elucubro): 1829 - é o Romantismo a pleno vapor. E me vem à memória minha poetisa preferida, Rosalía de Castro (1837-1885) que, provavelmente nunca conheceu José Pacheco, mas que por alguns anos foi sua contemporânea. Desta vez fui longe! Mas, o que posso fazer? (Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, Gabrieeeeela)!

Selo de 1968
Dela, Rosalía (falei dela na mesma postagem em que falo do Carlos Núñez), em galego (ela escreveu em espanhol também) - uma das suas "Vaguedades" (Divagações). Só pra constar, Rosalía é considerada a fundadora da literatura galega moderna.  

Así as ideas 
Loucas que eu teño, 
As imaxes de múltiples formas, 
De estranas feituras, de cores incertos, 
Agora asombran, 
Agora acraran 
O fondo sin fondo do meu pensamento. 

Divagando, elucubrando ... Enfim, isso tudo aí em cima faz parte da minha colcha de retalhos existencial. Saudades daquela terra linda! Bon Nadal! 
(por Cecilia, com nostalgia de Natais passados)




Revisitando 2013 - minhas fotos favoritas

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Estamos às portas de 2014. Janeiro está aí, e mais um ano nos espera. Resolvi dar uma olhadinha no que fizemos, Helena e eu, durante o ano que está se despedindo. Vamos caminhando mês por mês:
Janeiro
Chuva em Brasília. Calorão em Porto Alegre, aonde jurei nunca mais voltar no verão (embora eu não goste da palavra "nunca").
Recebemos cartões de Natal maravilhosos da Simone Arrais:  http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/01/gestos-elegantes-que-nos-cativam.html


Conhecemos a cozinha acolhedora da Daniela Viana, no Garimpo da Helena:


A Helena aprendeu a encadernar:


Fevereiro
Mostrei como se faz um berlingot:


A Helena foi a um Congresso em Natal e voltou encantada com as rendas renascença:


E as meninas bordadeiras deram o seu recado:


Março
No Garimpo da Helena, destaque para o cantinho de costura da Andrea Moitinho:


Um histórico das nossas bolsas baldinho:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/03/sobre-as-nossas-baldinho.html


E o pé costureiro da Helô:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/03/helo-no-atelie-basile.html


Abril
Fizemos uma promoção para o Dia das Mães:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/04/toda-loja-em-promocao.html


Falamos sobre o nosso slow craft:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/04/slow-craft.html ...



... enquanto a Helena se preparava para ir a um Congresso em Veneza.

Maio
Helena em Veneza (estas foram de difícil escolha, mas lá vai):
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/05/veneza-um-jeito-divertido-de-se.html


http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/05/veneza-imagens-da-cidade-peixe.html


Também elucubrei : http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/05/elucubracoes-sintaticas.html

Junho
Mostrei meu biscornu gigante:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/06/meu-biscornu-gigante.html



A Helena se apaixonou pelos trabalhos em linho:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/06/nova-colecao-in-luv-with-linen.html


Ruby Fernandes fez um ensaio com a Helô:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/06/a-pequena-costureira-ensaio-fotografico.html


Julho
Falei mais uma vez sobre o meu gosto pelos retalhos:


E a Helena mostrou o seu Pixel Heart Mug Rug:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/07/pixel-heart-mug-rug.html


Agosto 
Mostrei meus bordados do Desafio da Nina Dias:


Também sobre o porta-agulhas da mamãe, com um passo a passo:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/08/retro-revisitado-o-porta-agulhas-da-mae.html
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/08/pap-do-porta-agulhas-da-mae-yaya.html


Setembro
Elucubrei sobre coisinhas miúdas:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/09/elucubrando-alfinetes-almofadas.html


O passo a passo do Pixel Heart Mug Rug da Helena saiu no site da Círculo:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/09/elucubrando-alfinetes-almofadas.html

E a Helena falou sobre corações:
http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/09/the-heart-is-hard-to-translate.html


Outubro
Acho que em outubro estávamos um pouco ocupadas ... Houve algumas elucubrações sobre o 12 de outubro: http://quiltsareforever.blogspot.com.br/2013/10/elucubracoes-dominicais-sobre-data-de.html

Novembro
Desnudei meu coração, falando sobre a Helô pequenininha (com direito a poesia medieval):


Fiquei deslumbrada com as pinturas com quilts:


Dezembro
Festejamos o Natal, com o meu villancico predileto: 



Feliz 2014 para todos nós!
(por Cecilia, com muito carinho)





Elucubrando: a romã e seu simbolismo

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Estou escrevendo na noite do dia 15 de janeiro; mas, como o dia judaico começa quando o sol se põe, já é dia 16, dia em que, em 2014, se celebra uma das festas mais bonitas do Judaísmo. É o Ano Novo das Árvores, a festa de Tu Bishvat. Sempre curiosa, quis saber o que significa Tu Bishvat. "Tu"é a sigla formada, em hebraico, pelas letras "Tet" (corresponde ao número 9) e "Vav" (corresponde ao número 6). Toda letra hebraica tem um valor numérico; a combinação dessas duas letras totaliza o número 15. "Shevat"é o nome do mês que, pelo calendário judaico, ocorre no fim do inverno (Israel está no hemisfério norte). Então, "Tu B'Shevat" refere-se ao 15º dia do mês de Shevat. Este dia tem um significado especial, pois o ser humano é comparado à árvore: assim como a árvore está em constante crescimento, nós devemos procurar crescer e produzir frutos, tanto no sentido material, quanto no sentido espiritual. É costume comer das sete espécies destacadas na Torá - duas de grãos e cinco de frutas -: trigo, cevada, uva, figo, romã, azeitona e tâmara. Todas têm sua simbologia, que pode ser lida aqui.

As sete espécies (truthpraiseandhelp.wordpress.com)
Gosto muito dessa comparação da vida humana com a vida das árvores, dessa noção de crescimento, não só físico, mas também espiritual do ser humano. Em Israel, a festa é comemorada nas escolas, com o plantio de árvores pelos alunos.
Das espécies mencionadas, a que mais me intriga é a romã. Por quê? Ela está presente nas três culturas mediterrâneas - a cristã, a judaica e a árabe. Nas três culturas é símbolo de amor, fertilidade e prosperidade. No Islamismo, a romãzeira é mencionada três vezes no Alcorão: duas vezes como exemplo das boas coisas feitas por Deus e outra como um dos frutos que se encontram no Paraíso. Maomé disse que "quem comer uma romã inteira tem seu coração iluminado por Deus e se afasta dos enganos do demônio e da tristeza por 40 dias". No Cristianismo, significa vida eterna e fertilidade. A romã aparece em obras de arte, principalmente nas pinturas de Maria e Jesus menino. Botticelli (1445-1510) pintou um quadro belíssimo "La Madonna della Melagrana". San Juan de la Cruz (1542-1591), um dos grandes poetas espanhóis, no "Cântico Espiritual" reconhece na romã as perfeições divinas, com seus numerosos efeitos, e os seus grãos como expressão da eternidade e da doçura divina. No Judaísmo, a romã é símbolo da integridade de caráter, porque suas 613 sementes correspondem aos 613 mandamentos da Torá, as mitzvot. Qualquer ato de bondade humana contitui uma mitzvá (singular de mitzvot). No Ano novo Judaico (Rosh Hashaná) é tradição comer romã, para que os merecimentos possam crescer como suas sementes.
Madonna della Melagrana - 1487 - Galleria degli Uffizi, Florença
Detalhe (Menino Jesus com a romã)


Amo muito tudo isso! Me encanta elucubrar!
(por Cecilia)

Nosso cestinho de trapilho no Banana Craft

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Ai, que delícia! Nosso crochezinho está entre as melhores fotos da semana do Banana Craft. E, como sempre, em excelentes companhias: Déia Cordeiro, a Ana do Atelier Caseiro e outras artesãs de mão cheia! É só conferir aqui. A seleção feita pela Daniele é sempre muito alegre e colorida. 


A foto foi feita pela Ruby Fernandes, amiga muito querida. Em julho de 2013 falamos sobre o site de fotografias da Ruby
Gosto muito de trabalhar com trapilho. O trapilho ou trapo,  também conhecido por "tec-tec", "tirelas" e, -  fiquei sabendo há pouco tempo - "fio de malha", é a sobra do  algodão ou da lycra das lojas de confecção. Com ele podem ser feitas peças de artesanato bem bonitas. Falei sobre o trapilho nesta postagem de 2009, quando fui a Portugal e encontrei no Porto a retrosaria (Cuidado! Em Portugal não se diz armarinho) Retrozão & Companhia:


Na internet é possível encontrar muita coisa sobre o trapilho (incluindo-se aí a nossa postagem). É só colocar "trapilho" lá no Google. Vale a pena dar uma conferida. Valeu, Daniele!
(por Cecilia)

Vendo o Bairro Peixoto com os olhos da Helena e com minhas elucubrações

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Quando nos mudamos para o Bairro Peixoto, ele era chamado de  Bairro do Peixoto. Não me lembro quem nos contou que era "do Peixoto", porque ali havia uma fazenda, cujo dono se chamava "seu" Peixoto. Mais tarde, bem mais tarde, pesquisando na Internet, li que se tratava de um comerciante português, o Comendador Paulo Felisberto Peixoto da Fonseca. Aqui um mapa; assim, fica mais fácil para localizar esse bairro dentro do outro bairro, que é Copacabana. Na época, morávamos na Tijuca, num apartamento quentíssimo, um terror! Num domingo pela manhã, saímos à procura de um local mais fresco para morar, na Zona Sul, e, nem me lembro como, chegamos a um lugar que, de cara, nos conquistou. Sem saber, estávamos em Copacabana, no Bairro do Peixoto. O prédio estava em final de construção, mas já dava para morar. Pura sorte! A Helena nasceu aí; eu estava grávida de oito meses, o que significa que ela foi feita na Tijuca. Já o Augusto foi feito aí, mas nasceu em Brasília. Agora em fevereiro, a Helena passou uns dias no Rio e, como sempre, encantada com o bairro (ela o chama de "meu bairro"), fez algumas fotos. Com os olhos da Helena, vou desfiando minhas elucubrações.


Sempre brinco, dizendo que é um bairro intelectual. As ruas que vão ladear a pracinha ( Praça Edmundo Bittencourt - ele foi o fundador do jornal Correio da Manhã, um dos mais importantes do Brasil) são a Maestro Francisco Braga e a Décio Villares. O maestro (1868-1945) é o autor do Hino à Bandeira, com versos de Olavo Bilac. Décio Villares (1851-1931) foi um pintor, escultor e desenhista, muito famoso na sua época. Li na sua biografia, que foi quem executou o disco azul da bandeira do Brasil. O que isso significa? É só ler aqui, vale a pena. E mais lá em cima, saindo do Túnel Velho e desembocando na Santa Clara, está a Rua Henrique Oswald. Henrique Oswald ((1852-1931) foi pianista, compositor e diplomata. Foi diretor do Instituto Nacional de Música, de 1903 a 1906. Estudei aí, quando se chamava Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil; atualmente é a Escola de Música da UFRJ.
O prédio que fica nessa esquina tem a entrada de serviço na Décio Villares e a entrada principal na Maestro Francisco Braga.


Por suas características arquitetônicas (ele é tombado), o Bairro Peixoto é cenário de novelas e romances. A fachada do prédio da foto acima serviu de moradia de uma das Helenas do Manoel Carlos, a da Maitê Proença, na novela "Felicidade", de 1991/92 - me informei aqui. A Helena da vez, Julia Lemmertz, é filha da primeira Helena, a Lilian Lemmertz (primorosa, atriz maravilhosa), que nos deixou cedo demais.
A Nazaré da Renata Sorrah, de Senhora do Destino, morava numa casa da Décio Villares (a Nazaré, personagem, não a Renata Sorrah). A Bete Mendes mora na Décio Villares, além de muitos outros artistas. Nesta crônica do Artur Xexéo, que, aliás, mora lá, tem uma listinha - A Beverly Hills de Copacabana. O Pontinho,  que na realidade se chama "Stop Here", restaurante do Toninho, meu vizinho de prédio, também serviu de cenário para algumas tomadas da novela. O Pontinho é o único restaurante do bairro, que é estritamente residencial. Tem uma vendinha do lado, muito bem sortida, que é também do Toninho. Não posso deixar de citar o Edvaldo, meu garçom preferido. 


Na foto acima e na de baixo, podemos ver o endereço ficcional do delegado Espinosa, personagem principal dos romances policiais do Luiz Alfredo Garcia-Roza. Os leitores de Garcia-Roza sempre se perguntam qual é o prédio onde mora do delegado. Numa reportagem de 2008, do O Estado de São Paulo, ele esclarece:"Eu digo que ele mora em um apartamento que tem janela francesa, o que já é bastante limitador, e que é um prédio de três andares. Então, três andares, janela francesa e um balcãozinho…". E acrescenta: "Na verdade nenhum prédio daqui preenche todos esses requisitos. Mas este, o amarelinho, é muito parecido. É o de número 396 da Rua Maestro Francisco Braga, em frente à praça, amarelo claro de três andares e grandes janelas. A que está mais aberta, à esquerda de quem olha, seria a da sala de Espinosa (...)". A reportagem completa, aqui. Mais sobre o autor, aqui e aqui


O prédio fica bem de frente para a pracinha, na descida para a "muvuca" de Copacabana. Descendo mais, a gente encontra uma passagem que liga o Bairro Peixoto à Rua Santa Clara. É a passagem Moacyr Deriquém (1927- 2001), assim chamada em homenagem ao ator - morador e caminhante cotidiano do bairro. Descendo mais, a Décio e a Maestro se encontram, e começa a Anita Garibaldi, que vai dar bem em frente à Galeria Menescal, de decoração art-déco,  passagem para a Rua Barata Ribeiro. É tombada pelo Patrimônio Histórico.


O delegado Espinosa se senta neste banco da pracinha. É onde eu me sento também para descansar, quando desço a minha rua para chegar à Barata Ribeiro e à Nossa Senhora de Copacabana. Podem perguntar se é o único banco da praça. Claro que não. Mas é o que está em frente ao cercadinho onde ficam os bebês nos seus carrinhos com suas babás ou suas mamães, e onde brincam as crianças menores.  É onde eu gosto de me sentar para observar o movimento e descansar para continuar a caminhada. Tem outro cercadinho, onde os meninos maiores jogam bola. Os cachorros correm pela praça, acorrentados ou não. Tem um espaço com aparelhos de ginástica. Tem uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, onde sempre há um grupo rezando. Tem a feira das quartas-feiras. Tem a feira de produtos orgânicos dos sábados. Tem o chafariz. Tem ... muita coisa. Tem os velhinhos passeando e tomando sol. Não é uma pracinha, é um "pração". Mas, para nós, moradores do bairro, é a pracinha do coração. E nem falei do bambuzal de antigamente, nossa ...
( por Cecilia. Obrigada, Helena, pelas recordações que você me despertou, lindona!)

Rio de Janeiro que eu sempre hei de amar ...

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Um pouco de História: Primeiro de março de 1565 - Estácio de Sá funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. O nome São Sebastião foi uma homenagem ao então rei de Portugal, D. Sebastião. 
No quadro abaixo, o pintor carioca Firmino Monteiro (1855- 1888) nos dá sua visão de como teria sido a cerimônia da fundação da cidade. 


O quadro faz parte do acervo do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, ali pertinho do Theatro Municipal, na Cinelândia.
Pouca gente sabe, mas os restos mortais do  fundador da Cidade Maravilhosa estão na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, próximo ao altar-mor. Na mesma igreja está a pedra fundamental da cidade e também a imagem primitiva do padroeiro São Sebastião, trazida de Portugal no século XVI.

"Aqui jaz Estácio de Saa, 1o Capitam e Conquistador desta terra cidade, e a campa mandou fazer Salvador Correa de Saa, seu primo, 2o Capitam e Governador, com suas armas e essa Capela acabou o ano de 1583."
O bairro do Estácio tem esse nome em homenagem ao fundador Estácio de Sá. Copio da Wikipédia: "O bairro possui grande importância cultural por estar associado às origens do samba. Foi cantado nos versos de Noel Rosa e de outros compositores de primeira grandeza da música popular brasileira.  É conhecido como o "Berço do Samba", por ter visto nascer a Primeira Escola de Samba, em 1928, a Deixa Falar, fundada por Ismael Silva. Abriga a Escola de Samba Estácio de Sá, campeã do carnaval carioca em onze ocasiões entre 1965 e 2006".
Essas são histórias do meu Rio ...

(por Cecilia)

São as águas de março fechando o verão ...

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Primeiro domingo do outono. Chove muito em Brasília.


E aqui a minha querida eterna canção - Outono no Rio


Foi num 23 de março que a Helena nasceu. Era uma bolotinha cor de rosa, tão lindinha que era. Agora é uma lindona. Tenho muito orgulho de ser mãe dessa pessoa tão bonita,  inteligente e perseverante.
Aqui a melodia que o vovô Guerra fez pra você - O violãozinho na rede pequena.



(por Cecilia - fim de domingo - recordações musicais)

Bordadinho fofo da Helena no Banana Craft

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É sempre uma alegria quando vemos um trabalho nosso no Banana Craft! Valeu, Daniele!
O bordado foi este aqui:


Como sempre em excelente companhia! Vamos dar uma olhadinha lá?


 (por Cecilia, mãe coruja)

A Semana Santa em Goiás - a Procissão do Fogaréu

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Uma das cerimônias mais antigas da Semana Santa aqui no Goiás é a Procissão do Fogaréu. A Procissão do Fogaréué tradição em Goiás Velho desde 1745. O ritual na antiga capital do estado de Goiás simboliza a procura e a prisão de Cristo e se tornou o principal evento da Semana Santa na cidade. Começa precisamente às 0h da Quinta-feira Santa. Quem começou a tradição foi um padre espanhol - Perestrello de VasconcelosNa Península Ibérica já se realizava a Procissão do Fogaréu. O padre, com o objetivo de catequizar os moradores de Goiás, implantou a procissão na cidade. Daí, penso eu, o tipo de indumentária usada pelos participantes, muito semelhante às usadas pelos penitentes da Semana Santa na Andaluzia. Os farricocos são as personagens principais da procissão. Vestem túnicas reluzentes de cores vivas e representam os soldados romanos que perseguiram Jesus. 

Foto: viajeaqui.abril.com.br

A procissão sai da Igreja da Boa Morte,  e só se escuta o som cadenciado dos tambores. 

Construída em 1779. Desde 1969 é sede do Museu de Arte Sacra da Boa Morte.
 Segue em direção à igreja Nossa Senhora do Rosário, onde está reproduzida a Santa Ceia. Quando os farricocos chegam, Jesus já não está lá.

Construída em 1761, foi demolida e refeita em 1934 por padres dominicanos, que alteraram elementos da fachada original. Que tristeza!
Então o grupo continua a busca, que só acaba diante da Igreja de São Francisco de Paula, local que representa o Monte de Oliveiras. Neste momento, surge um estandarte com a imagem de Cristo, obra do artista goiano Veiga Valle (1806-1874).  Logo em seguida, um clarim executa o toque de silêncio. É o fim do percurso. Depois disso, é celebrada uma missa.

Concluída em 1761. A imagem do altar, de Bom Jesus dos Passos, veio de Salvador.

Foto: TV Anhanguera

Casa de Veiga Valle, Largo do Rosário, Goiás Velho.

Goiás Velho faz parte da minha colcha existencial. Quando os meninos eram pequenos sempre íamos passear por lá.
A Helena escreveu sobre a cidade nesta postagem: Fim de semana: viagem ao interior do Brasil. É a terra de Cora Coralina: 


Em Braga, Portugal, também fazem a mesma procissão. Para saber mais: Procissão Ecce Homo.
As outras cidades do Brasil onde fazem procissão semelhante são Caxias, no Maranhão; Lorena, em São Paulo; Petrópolis, no Rio de Janeiro; Santa Luzia, na Paraíba.
Em tempo: procurei a origem da palavra "farricoco". O Caldas Aulete diz que é de etimologia obscura ...

Feliz Páscoa! Cristo ressuscitou!
(por Cecilia)

Recordar é viver ... - o que fizemos até agora, em 2014

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Embora nosso lema seja o slow craft - devagar e sempre, só no sapatinho - até que temos produzido bem. A Helena escreveu sobre isso nesta postagem: Slow Craft! Nosso cartãozinho deixa isso bem claro:
Arte: Cristina Henriques (Crisálida)

Nossa primeira remessa do ano foi esta, várias nécessaires:


Depois, vieram estas baldinhos,  microbaldinhos e nécessaires:
Microdaldinho sushi
Gosto demais desse tecido de corujinhas - baldinho lindo!
Microbaldinho crianças retrô

Nossa coracoralina colorida
Estojinho forzinhas miúdas (também em versão verde)
Baldinho flores alegres
Baldinho flores grandonas
Nécessaires para as bailarinas ... ou não ...
A Virgencita de Guadalupe não podia faltar ...

Baldinho Paris je t'aime



O tecido Biblioteca clássica é um dos favoritos!


Os gatinhos quiltados ficaram uma graça, neste baldinho



E Paris nunca é demais - ainda mais no outono ...
Tem sido uma boa produção, não?
(por Cecilia)

Maio e o céu de Brasília (elucubrando)

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Brasília tem duas estações, todos sabemos, principalmente os que vivemos aqui. E que amamos viver aqui. Com maio, chega a estação da seca: as chuvas vão diminuindo e começam a florescer os ipês roxos. Em julho, a seca está bem presente; quem não está acostumado, sofre um bocado, mas ... os cremes existem para lubrificar a pele ... e é só não se esquecer de beber bastante água! O pôr do sol é magnífico nessa época ( mais ainda do que o normal). Quando chega setembro, os ipês amarelos esbanjam beleza! Tem também os ipês brancos ... E começa a chover ...
Maio e setembro são meus meses preferidos, já disse isso aqui (Chegou setembro!) e sobre maio escrevi aqui (O mês de maio). Já dizia Aristóteles  que a virtude está no equilíbrio ( Virtus in medium est - que maravilha as aulas de Latim do colégio das freiras, lá do Méier - colégio querido!). Será por isso que gosto desses meses? Maio - sem os rigores do verão -; setembro - sem os rigores do inverno -, que, afinal de contas, nas minhas terras, nem é tão rigoroso (falo de Rio de Janeiro e Brasília). O que me inspirou hoje nas minhas elucubrações foi esta foto da Helena com sua legenda:

Céu azulzinho do (quase) inverno em Brasília. Lindo demais!

"Céu azulzinho do (quase) inverno em Brasília. Lindo demais!"

Da minha janela, vejo o horizonte e a torre nova de TV. Muito verde (ainda) e muita beleza. Como amo esta cidade!
Toninho Horta e Fernando Brant cantam o céu de Brasília (uma Brasília que já foi mais tranquila - a canção é de 1980):


A cidade acalmou logo depois das dez
Nas janelas a fria luz da televisão divertindo as famílias
Saio pela noite andando nas ruas
Lá vou eu pelo ar asas de avião
Me esquecendo da solidão da cidade grande
Do mundo dos homens num voo maluco
Que eu vou inventando e voo até ver nascer
O mato, o sol da manhã, as folhas, os rios, o azul
Beleza bonita de ver nada existe como o azul
Sem manchas do céu do Planalto Central
E o horizonte imenso aberto sugerindo mil direções
E eu nem quero saber se foi bebedeira louca ou lucidez.



(por Cecilia, num momento de tendresse pela cidade céu)



Gestos elegantes que nos cativam (parte 2)

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Por que "parte 2"? Já falei sobre a elegância de determinados gestos nesta postagem de janeiro de 2013 - Gestos elegantes que nos cativam -, quando recebemos lindos cartões de Natal personalizados da nossa querida amiga Simone Arrais (leia-se Linhas Matizadas). Pois bem: ontem à tarde chegou uma caixa pelo correio, endereçada à Helena pela Simone. A caixa veio lá do Ceará. Mais uma vez, combinam-se elegância, gentileza, bom gosto, suavidade, etc.etc. (eu teria mais substantivos para acrescentar à lista). Enviei uma mensagem à Helena, na qual avisava que havia uma "encomenda" da Simone. A Helena disse: "Encomenda? Adoro surpresa". Hoje, quando chegou para o nosso almoço habitual das quintas-feiras, a Helena pôde matar sua curiosidade. E eu, a minha! Vieram uns mimos para a Helena e para a Helô e ainda um cartão fofíssimo que, certamente, vale uma moldura.


Vejam só: as artes culinárias da minha neta já estão sendo reconhecidas! O cupcake é bordado em estilo SODA, que é o nome do designer coreano que cria os gráficos. Conheci esse tipo de bordado em ponto de cruz por meio da Simone. São muito graciosos!
Esse gesto carinhoso da Simone me lembrou um ditado que minha mãe (a Mãe Yayá) sempre dizia: "Quem meu filho beija, minha boca adoça". Agradeço à Simone essa delicadeza com minha filha e minha neta. Benza Deus, Simone!
(por Cecilia, em momento de "o meu cálice transborda")

Nossa estreia como expositoras, ou... olá, "mundo real"!

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Sempre achei estranho falar numa diferença entre o mundo real e o mundo virtual. Afinal, as pessoas na frente das telas são de carne e osso e as regras de boa educação e convivência social valem tanto pra um quanto pra outro ambiente. Mas o fato é que, pra quem mexe com venda, essa diferença faz toda a diferença! De certa forma, posso dizer que conquistamos um nicho na net. Né? O fato de você estar aqui lendo este texto é uma prova. Desde 2009, quando abrimos o nosso blog, estamos batalhando pra isso e, nada mais gratificante que ter esse trabalho reconhecido (uma reverência e  nosso muito obrigada!). Na net, temos lindas vitrines para o nosso trabalho: o Flickr e o Instagram (que são, aliás, as mídias de que eu mais gosto!), uma fanpage no Facebook, uma loja na plataforma Iluria... Mas o mundo é real é outra coisa!... E a gente foi lá, no sábado 10/05, véspera do Dia das Mães, "dar a cara a tapa"! "Se vendemos alguma coisa?""Muito pouco... mas nos divertimos horrores!" E já estamos pensando no próximo!

Minha primeira providência foi costurar e bordar um avental de expositora... sempre sonhei com um!

Avental de expositora
A Yashica antiguinha foi do pai da Ana Vergara, e agora é o novo brinquedinho da Ruby Fernandes, nossa fotógrafa oficial :)

Eu!
Vestido: Malalá. Colar (pingente de tesoura): Bya Fonseca. Buttons: Barrel of Monkeys e Duna Atelier. 

Achei uma boa ideia emoldurar a imagem do banner do blog/loja:

Estreia como expositoras
Nossa identidade visual foi bolada pela Priscila Barros

Outra coisa importante é criar uma lista de e-mails das pessoas que visitam seu stand:

Estreia como expositoras
A caixa de costura de madeira e a tesoura antiga de vovó Giselda também compareceram...

Vai uma gola de tricô para o frio que está chegando?

Estreia como expositoras
Golas salvadoras tricotadas por crafty-Mom a preços módicos. Lã mista.

Detalhes da nossa mesa
Maxicarretel lindo da Fabi Sehnem. Usamos para enrolar o fio de juta que fecha nossas embalagens. Super útil e decorativo!

Eu (Helena) e Débora, organizadora da feirinha:

Eu e Débora
Já conhece o Déb's Ateliê?

Eu e Cecilia crafty-Mom:

Feliz dia, crafty-Mom!
Esperando o próximo!!!

O dia seguinte. Valeu!...

Valeu!
Agradecemos muito a presença de quem pôde comparecer e a torcida de quem não pôde!
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(por Helena, há meses sumida...)
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